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NOVA EDIÇÃO DO LIVRO "O BOI DO PIAUÍ" COM QR CODE PARA OUVIR AS MÚSICAS DA HISTÓRIA

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  SOBRE O PROCESSO DE CRIAÇÃO DA HISTÓRIA "O BOI DO PIAUÍ", DE MÁRCIA EVELIN  (NOS BASTIDORES DA LIVE) 1.COMO NASCEU A IDEIA DE ESCREVER A HISTÓRIA "O BOI DO PIAUÍ" E QUAIS AS INFLUÊNCIAS/ PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO DE CRIAÇÃO A manifestação cultural do Bumba-meu-boi sempre esteve presente em minha infância, quando eu assistia a essa apresentação em sítios de tios, no Maranhão. Aquilo tudo, as cenas, as cores, os movimentos e melodias ficaram em meu imaginário de criança. Em 1996, quando me aproximei de Cecilia Mendes para juntas formarmos o Grupo Teresinense de Contadores de Histórias, juntamente com Anna Miranda, Enes Gomes, Susana Gomes, Garibaldi Ramos e Adriana Araújo eu aproveitei as melodias de Bois daqui, que Cecília tinha recolhido em pesquisa para fazer o CD Cantoria do Piauí e deixei vir a tona a narrativa do Boi que estava adormecida em mim. Dai eu trouxe pro texto oral e pra performance da história o fazendeiro, Seu Gumercindo, O Negô Chico, a Cat

HOJE TEM ESPETÁCULO? TEM SIM SENHOR! E AONDE VAI SER? NO CIRQUINHO DO LIVRO

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  Foi com grande satisfação que recebi a notícia de que a 2ª Feira Literária do Diocesano Infantil intitulada PEQUENOS LITERATOS: REVIVENDO MEMÓRIAS DO CIRQUINHO DO LIVRO NOS 18 ANOS DO DIOZINHO iria homenagear a biblioteca infantil Cirquinho do Livro, uma de minhas criações, durante o tempo que trabalhei no Colégio, como contadora de histórias. O Cirquinho do Livro é muito mais do que uma simples biblioteca infantil, ele é o coração do Diozinho e abriga um projeto pensado com muito carinho, que teve todo o apoio da Profa Jovina Nascimento, diretora do Colégio na época, a quem eu também aproveito para agradecer pela confiança no meu trabalho e por dividir esse sonho comigo. Trata-se de uma biblioteca temática que utiliza a simbologia do Circo para aproximar a criança do livro, desde a música, uma intertextualidade com a canção da cultura popular: Hoje tem espetáculo? Tem, sim senhor! até a existência de elementos como, o picadeiro, a arquibancada, o palhaço e outros mais que contribu

DEIXA O SILÊNCIO PASSAR...

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  Segunda-feira de Carnaval. Ano 2021. Procurei pelo som de um batuque no ar, pelo colorido dos confetes e serpentinas, pelas fantasias-fugas, pelos blocos de rua e escolas de samba e até da Globeleza eu senti falta: “Lá vou eu, lá vou eu, hoje a festa é na avenida...” Onde está a alegria do Rei Momo? Ainda estamos na pandemia. Em meio a esse carnaval silencioso, atípico, me pus a lembrar de outros tempos, não muito distante, dos blocos de fantasias com amigos, dos salões lotados nos clubes e dos desfiles na Skindô (por 15 anos), minha eterna escola de samba verde e branco. E me veio na lembrança a marchinha de carnaval, tantas vezes dançada: “Esse ano não vai ser igual aquele que passou, eu não brinquei, você também não brincou, aquela fantasia que eu comprei ficou guardada, a sua também, ficou pendurada...”. Pois essa minha paixão chegou aos ouvidos de uma jornalista da terra que me ligou dizendo que estava fazendo uma matéria com pessoas de meia idade, como eu, para falar sobre “o a

Diálogo com a poesia: Cora Coralina, doceira das palavras

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                                    Caros leitores! Na série Diálogo com a Poesia pretendo trazer a cena poetas da literatura brasileira, relatando breves informações sobre sua vida (com o teor de uma boa prosa) e escolhendo de dois a quatro poemas para exemplificar seu estilo literário. Inicio a Série com a poeta Cora Coralina, que na verdade se chamava Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas , moradora da velha casa sobre a ponte do Rio Vermelho, na pequena e singela Goiás Velho, uma mulher que carregou consigo a simplicidade, que tive a honra de conhecer pessoalmente no início da década de 80, quando morava em Brasília e fui visitar sua cidade natal.  Resolvi escolhê-la para ser a primeira poeta a ser revisitada por mim, na série, Diálogo com a poesia, para sentir o gosto de saborear seus poemas como os deliciosos doces que ela mesma preparava. Além do mais, ela tem uma semelhança física com minha avó Didi, que também amava fazer doces. E me veio na lembrança seus conselhos-força em